sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

"Não é questão de saúde pública, pois gravidez não é doença"

O Estado de S. Paulo, caderno Aliás, domingo, 3 de fevereiro de 2008
Você concorda com a distribuição da pílula do dia seguinte pelo governo durante o carnaval?

‘Não é questão de saúde pública, pois gravidez não é doença’
Talmir Rodrigues médico e repres. da Federação Internac. do Direito de Viver

Não concordo. Além da ação contraceptiva, essa droga tem também o efeito antinidação, ou seja, impede que o embrião se fixe ao útero. Uma mulher pode ficar grávida poucas horas após a relação sexual.

A pílula pode ser tomada até 72 horas depois. Ou seja, a vida surge e é interrompida. Trata-se, portanto, de efeito abortivo. A droga é vendida, sobretudo, em países em que o aborto é legalizado, independentemente do motivo. No Brasil, ele só é permitido em casos de estupro ou de risco à vida da mãe. Logo, a distribuição indiscriminada dessa droga é inconstitucional. Ao utilizar recursos públicos para promover o uso da pílula, o governo corre o risco de ter que indenizar mulheres que, eventualmente, venham a ter problemas decorrentes da ação do hormônio em seu organismo, ou que se arrependam de ter usado o método ou ainda que tenham crianças com malformação devido ao uso da pílula. O argumento de que se trata de uma ação de saúde pública não é válido, pois gravidez não é doença e a pílula não é remédio. Remédio é feito para curar, para tratar, e a pílula do dia seguinte destrói a vida.

1 comentários:

Enfim, nen tudo está oerdido! Há pessoas, graças a Deus, de bom senso e lúcidas. Tratar gravidez como doença é a mais odiosa má fé! Desprezo à vida! É favorecer o homicídio hediondo, pois, é contra o mais inocente e indefeso dos seres humanos. Parabéns drº Talmir! Conte sempre com o meu apoio em favor da vida!

Divulgue

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