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quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

A medicina em Cuba

Fonte: Newsletter de Rogério Mendeslki

CUBA SEMPRE RENDE
É interessante como falar sobre Cuba rende retorno dos leitores. Talvez eu precisasse de muitos domingos para atender todas as mensagens que trataram dos 50 anos de Fidel no poder. Boa parte dos e-mails referia-se à medicina cubana que para uns é modelar para o Terceiro Mundo e que para outros é apenas uma farsa propagandística do regime. A medicina em Cuba só teve algum apoio técnico quando a ilha era um satélite da falecida União Soviética, até 1990. De lá para cá, o sistema de saúde cubano sucatou-se por falta de dinheiro e de investimento nos mais modestos equipamentos médico-hospitalares. O sistema de saúde cubano só sobrevive na ideologia do regime e na propaganda de quem esteve em algum hospital de Havana com diárias pagas, cujos andares superiores ficam para quem desembolsa dólares, “sobrando para os cubanos os lençóis sujos e a carência até mesmo de algodão hidrófilo ou de fio para sutura” ( in “A Ilha do doutor Castro”, livro dos jornalistas franceses Corinne Cumerlato e Denis Rousseau ). Depoimentos de profissionais da área que foram a Cuba conhecer o milagre da medicina castrista atestam que não existe saúde high tech por lá e há estudantes que nunca viram um aparelho de tomografia computadorizada ou um exame cintilográfico. A tão trombeteada medicina preventiva pode ser eficiente no diagnóstico de uma dor de barriga que se transformaria numa úlcera, mas é falha até mesmo no teste do pezinho. A médica brasileira, Dra. Lígia Perez tem parentes em Cuba e seu primo com três meses de vida foi diagnosticado com epilepsia e tratado até os 11 anos com drogas anti-convulsionantes por médicos cubanos. Quando conseguiu sair da ilha viajou para Madrid e lá um exame constatou que o garoto tinha fenilcetonúria (PKU), um distúrbio metabólico congênito. O teste do pezinho teria diagnosticado o mal e o menino estaria em melhores condições do que se encontra atualmente.

ORGULHO CUBANO
A propaganda de Fidel Castro sobre a oftalmologia cubana só não é criminosa porque o ridículo se encarregou de transformá-la em mais uma galhofa do comandante. Quando ainda estava no pleno exercício da “presidência” de Cuba, Fidel chegou a afirmar que na sua ilha “1.400 cirurgias de visão eram realizadas todos os dias” por seus médicos oftalmologistas. Se a lorota fidelista for levada a sério, os cubanófilos podem afirmar sem erro que em Cuba quem tiver uma ótica morrerá de fome. Dificuldade em enxergar? Seus problemas acabaram. Vá a Cuba e entregue seus olhos para um cirurgião cubano.

NENHUM REGISTRO
A boa medicina realizada através de pesquisas e de trabalhos reconhecidos pela ciência médica do mundo civilizado tem registros em publicações internacionais do setor. O Brasil, por exemplo, tem se destacado na cirurgia plástica, cardíaca e na área dos transplantes, para ficarmos apenas com os melhores segmentos de nossa medicina. Já a medicina cubana não tem qualquer referência em qualquer publicação médica seja em trabalhos científicos ou mesmo na tão propalada medicina preventiva ou sobre doenças tropicais.

OS DIPLOMAS
O Brasil por ser amigo de Cuba quer trazer para cá seus profissionais de medicina sem que seus diplomas sejam avaliados e revalidados num exame, conforme determina a legislação nacional. Jovens que se formam nas melhores universidades do planeta (EUA, Canadá, Suécia, França, Espanha e Rússia, etc.) se quiserem exercer a profissão no Brasil necessitam da revalidação de seus diplomas. Mas se o diploma for da Universidade de Havana ele terá sua habilitação na hora em que for se registrar em algum conselho regional de medicina de nosso país.

FIDEL NÃO É BOBO
O líder maior dos cubanos quando ficou em coma resolveu não confiar nos médicos formados pela Revolução. Fidel Castro mandou chamar um médico espanhol para operá-lo. Boas fontes em Havana garantem que Fidel (entre outros males) sofre de uma diverticulite mal curada pelos seus médicos. Lembram dessa doença? Foi a que vitimou Tancredo Neves...

ADVERTÊNCIA
Como a medicina brasileira já enfrenta uma safra excepcional anual de 13 mil novos médicos, sendo que boa parte deles não consegue sequer uma residência médica, vale lembrar o que o jornal O Estado de S. Paulo alertou às autoridades brasileiras. Um editorial solicitava que houvesse uma obrigação legal de um aviso nestes termos: “O Ministério da Saúde adverte: este médico foi formado em Cuba”.

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