Moral católica e combate à Aids

Nas últimas semanas, a mídia deu grande destaque a repercussões das palavras de Bento XVI, em seu livro-entrevista Luz do Mundo, sobre o uso de preservativos em determinadas circunstâncias.

Infanticídio indígena: a tragédia silenciada

Você sabia que, em várias tribos indígenas no Brasil, crianças recém-nascidas são enterradas vivas, estranguladas, ou simplesmente deixadas na mata para morrer?

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

CDD na Bahia

Mensagem do pe. Adilton Lopes, da Arquidiocese de Salvador.

Vejam irmãos e irmãs da Comissão Arquidiocesana de defesa a promoção da vida, como dentro da Igreja, estão semos bombardeados por promotores da morte e usando os nossos espaços, tais como casa de retiro espiritual de Irmãs religiosas.

Falo a respeito das senhoras da Associação sem nenuma sintonia com o magistério eclesiástico e a Bioética Personalista: "Católicas com direito de decidir" (De católicas não tem absolutamente nada), estão promovendo neste fim de semana (07, 08 e 09.11) um encontro que promovem as idéias de que a mulher é dona do seu corpo, ela é livre para abortar ou não, que a família, os valores devem ser mudados, é importante a liberalização em todos os campos sexualidade e o direito de assassinar uma vida humana inocente.

Para ir a este encontro não se paga nada. Tudo de graça (transporte, alimentação, hospedagem). Tudo assumido pela Associação promotora de morte. Para matar a vida se tem muito dinheiro.

Suas idéias são contrárias aquilo que Cristo e a Igreja prega. A nossa Campanha da defesa da vida diz claramente sobre estes ataques contra a vida, a própria CNBB declarou-se contra tal Associação feminista: "que de católicas não tem nada" e o pior será na casa de retiro das Irmãs Medianeiras, lá em Buraquinho e as inscrições estão sendo feitas com Irmã Glória, serão 3 dias promovendo ações contra a vida, contra o Evangelho e contra o Magistério da Igreja.

A Casa Geral das Medianeiras da Paz é na Santo Mônica - IAPI.

Este este encontro absurdo, diabólico. Encontro este que será realizado em uma casa de retiros, onde se ora, se louva ao Deus da vida, celebra-se a Santa Eucaristia, reflete-se a Palavra de Deus e se louva a Nossa Senhora, Mãe da vida, da justiça e da paz. Esta Associação, nestes 3 dias irão cultuar a morte.

Observe como termina o texto da programação feito pela senhora Geisa Santos:
"Que as forças divinas das Deusas, Santas, Bruxas, Espíritos, Orixás... estejam sempre conspirando ao nosso favor. Axé, Aué!!!"

(Paganismo sincretismo puro, uma verdadeira esculhambação).


Este encontro das "Católicas com o Direito de Decidir", (Não tem nada de católicas são promotoras da morte), que será realizado este fim de semana lá em Buraquinho na casa de Retiro das Irmãs Medianeiras da Paz (A casa Mãe delas é na Santa Mônica do IAPI).

Quem está organizando as inscrições é a Irmã Glória tel. (71) 3379-0825.

Telefone e mande email repudiando tal encontro em nome do Evangelho da vida.
Ir. Maria da Glória (71) 3379-0825.
email: mariaauzerina@bol.com.br.

Superiora geral no IAPI. Irmã Gilvânia
(71) 3386-3216
ismep@ig.com.br

Isto é uma vergonha, certo dia uma delas (Associação de mulheres católicas com Direito de Decidir) foi a Rádio Excélsior, pregar que o aborto é um direito da mulher, que a mulher é livre para fazer o que bem quer e entende com o seu corpo.

Tal ensinamento desta referida Associação, que se diz "Católica" está contra o ensinamento da Humanae Vitae, Evangelium vitae, Instrução sobre o respeito à vida nascente e dignidade da procriação, Documento 80 da CNBB, Campanha da Fraternidade da CNBB, Documento de Aparecida, Diretório Familiar da CNBB, mas sobretudo contra o Evangelho de Cristo, que é o Evangelho da vida e da dignidade da pessoa humana, desde a concepção até o ocaso da nossa existência aqui neste mundo.

Penso que como Comissão Arquidiocesana de Defesa e Comissão da Vida devemos nos pronunciar antes deste maldito encontro. Escreva email em repúdio, telefone, sobretudo para Buraquinho. Email para a madre e para a casa de Buraquinho.

Salve Cristo, que veio para que todos nós tenhamos vida e vida em abundância (Jo 10,10).
Salve Maria, a Mãe da Vida!

Pe. Adilton P. Lopes

Daqui para baixo é o texto delas:

SOCIALIZEM!!!! (71) 8824-7501 MÁRCIA OLIVEIRA

Favor divulgar!!!!!
Atenção ao público: profissionais da sáude, área jurídica, ONG's e pessoas vinculadas aos serviços de atenção as mulheres vítimas de violência.

Ilma Srª
___________________________________
___________________________________
Salvador - Bahia

CARTA CONVITE
A organização Católicas pelo Direito de Decidir - CDD, uma organização não-governamental feminista, de caráter inter - religioso, que busca justiça social e mudança de padrões culturais e religiosos que cerceiam a autonomia e liberdade das mulheres.

Estará promovendo o Seminário ação e capacitação para as mudanças de políticas e serviços de atenção em violência de gênero.
Nos dias 07, 08,09 de novembro de 2008.
Local: Casa de Encontro Irmãs Medianeiras da Paz --
Rua Manoel José Perreira - 09 - Condomínio Portão do Sol
Buraquinho/Lauro de Freitas
Tel: 3379-0825 - Ir. Glória
O público são profissionais da sáude, área jurídica, ONG's e pessoas vinculadas aos serviços de atenção as mulheres vítimas de violência
Colocamos a vossa disposição uma vaga a ser preenchida por mulheres lideranças, representantes das organizações/entidades. As vagas são limitadas. Lembramos que o custo com alimentação e hospedagem será financiado pelo projeto.
Necessário confirmar presença até o dia 05/11/2008, para as reservas da hospedagem e marcar o ponto de encontro da saída*.
Para maiores informações e confirmação, favor contactar:
Multiplicadora de CDD/Bahia:
· Geisa Santos: 71 8809 - 9524/ e-mail: axemulher@yahoo.com.br
· Sulle Nascimento: 71 - 9123-6974 e-mail: sulle_nascimento@yahoo.com.br

(...)

Que as forças divinas das Deusas, Santas, Bruxas, Espíritos, Orixás...
estejam sempre conspirando ao nosso favor.
Axé, Auê!!!

Geisa Santos

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Bispo compara eleição com Batalha de Lepanto

“The Catholic Key”, 24 de outubro de 2008

Dom Robert W. Finn, Bispo de Kansas City e St. Joseph, comparou a próxima eleição presidencial com a Batalha de Lepanto, na qual as forças cristãs, em esmagadora desproporção, derrotaram os invasores turcos otomanos empenhados na conquista da Europa. “Juntamente com os outros Bispos de Missouri, estou pedindo a todos os fiéis para fazer desta última semana antes da eleição uma semana de oração pela nossa nação – uma semana de oração pela proteção da Vida Humana”.

No dia 24 de outubro, Dom Finn escreveu, em uma coluna do jornal diocesano: “Una-se a mim, para recorrer a Maria neste mês do Rosário. Em 1571, na Batalha de Lepanto, quando o futuro da Europa Cristã estava periclitando e a superioridade contra ela era esmagadora, oração feita a Nossa Senhora trouxe a vitória decisiva. Peçamos a Ela que olhe agora para o nosso país, e nos traga a vitória da vida”.

“Nossos princípios morais católicos nos ensinam que promessa de prosperidade econômica de candidato é insuficiente para justificar seu constante apoio às leis abortistas, inclusive de crianças nascidas com vida”, observou Dom Finn. “A promoção do Ato da Liberdade de Escolha é um pedido para se eliminar qualquer simples limite aos abortos perpetrados nos últimos 35 anos... Peço-lhe que se una a mim, para invocar os Anjos da Guarda dos 47 milhões de bebês perdidos através do aborto em nosso país, nos últimos 35 anos. Essa horrenda perda de vidas continua sendo uma das maiores ameaças à civilização.”

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Documentário em vídeo sobre "O mistério do Santo Sudário"


Documentário sobre o O mistério do Santo Sudário

*** Veja o impressionante documentário em vídeo no final deste artigo. ***

No dia 21 de abril de 1988, o Arcebispo de Turim, Cardeal Anastácio Ballestrero, com o auxílio do microbiólogo italiano Giovanni Riggi, cortou uma pequena amostra de 10x70 mm do tecido do Sudário, bem distante da figura central e de qualquer área queimada ou remendada.

Partiu-a em três pequenas amostras e as distribuiu para representantes de três centros de estudos ‒ Zurich, Oxford e Arizona ‒ a fim de que fossem submetidas à análise da idade, por meio do teste do carbono 14.

O carbono existe em todas substâncias orgânicas e começa a decrescer em quantidade após a morte delas, sendo assim possível estabelecer a idade aproximada do objeto analisado.

No mês de outubro daquele ano a equipe de Oxford, em conferência no British Museum, declarou que a análise do carbono 14 indicava que o tecido era de origem medieval, tendo sido produzido entre os anos 1260 e 1390!

A ciência parecia entrar em contradição com tudo o que ela própria demonstrara anteriormente.

Entretanto, o que mais abalou os fiéis foi um desconcertante comunicado oficial do mesmo cardeal, publicado no 14 de outubro daquele ano, no "Osservatore Romano":

“Por intermédio do Dr. Tite, do British Museum, coordenador do projeto ... comunicaram finalmente em 28 de setembro de 1988 ao guardião pontifício do Santo Sudário os resultados de suas pesquisas.

“Este documento estabelece, com uma taxa de confiabilidade de 95%, que o tecido do Sudário tem sua origem entre 1260 e 1390.”

O que era tão evidente nas análises anteriores parecia cair por terra.

Por que aceitar assim, sem maiores discussões, o resultado apresentado por esses laboratórios?

Por que não realizar outros exames de partes diferentes do tecido?

O Sudário não teria sofrido alterações na quantidade de carbono 14, por ter sido atingido por dois incêndios, o de 1532 e outro anterior, cujos vestígios podem ser detectados na sagrada mortalha?

Foi o que se perguntaram muitos cientistas. A polêmica apenas estava começando.

Veja o documentário:


Parte 2: Sob a análise crítica da ciência
http://pt.gloria.tv/?video=hvmf11gymfhtnigcjrkc

Parte 4: O teste do Carbono 14 não teria usado amostras adequadas
http://pt.gloria.tv/?video=xwwoup9wta6lua9j043e

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Joven argentino relata defensa de la Catedral de Neuquén ante horda feminista

BUENOS AIRES, 09 Oct. 08 / 05:18 pm (ACI).- Pablo es uno de los cien jóvenes argentinos que el 17 de agosto pasado evitaron con su presencia y oraciones que la Catedral de Neuquén fuera profanada por las feministas que marcharon por las calles de esta provincia reclamando la legalización del aborto.

Desde hace una semanas, miles de personas se conmovieron con las imágenes en video difundidas a través del sitio web YouTube.com que confirman la ferocidad de las abortistas que participaron en el último Encuentro Nacional de Mujeres (ENM) celebrado en Neuquén. Las manifestantes arremetieron con insultos e improperios contra los jóvenes católicos que protegían la Catedral. Puede ver el video en http://www.youtube.com/watch?v=kvuWrTpzmrY

Uno de los protagonistas de este hecho es Pablo, de 21 años, quien concedió una entrevista a Javier Tebas, del sitio web ReligionEnLibertad.com en la que reveló detalles de lo ocurrido aquella tarde.

Pablo reveló que los jóvenes que se apostaron en la Catedral y recibieron humillaciones, escupitajos e incluso pedradas, se encontraban en Neuquén para participar de un encuentro católico y sabían de la "costumbre" de las feministas asistentes al ENM de atacar la Catedral de la ciudad anfitriona.

"La idea propiamente de la defensa de la Catedral surgió de los jóvenes asistentes por necesidad" pues sabían que la turba trataría de atacar "la catedral del lugar, se la pinta, se la apedrea, entonces, como miembros e hijos que somos de la Iglesia, ¿cómo no defenderla?", señaló Pablo.

De los 800 católicos que se encontraban reunidos en Neuquén, solo 100 decidieron defender la Catedral. "Fue muy duro al volver a donde estábamos alojados, los demás católicos nos sacaban la mirada de los ojos", recordó Pablo y señaló que los defensores del templo correspondían a distintos grupos de muchas provincias del país como San Luis, Buenos Aires, Santa Fe, Mendoza, Córdoba y Tucumán.

"Son muchos los grupos que participan, por mi parte fui con el Grupo Apostólico Christus Vincit de San Luis", indicó.

Sobre los ataques

Según Pablo, los jóvenes sentían "incertidumbre, no sabíamos lo que podía pasar, nos podían pegar, nos podían acuchillar, podían entrar al templo y profanar, todo podía pasar, son momentos de mucha tensión".

"Todo se prolongó una hora y cuarenta minutos, más o menos. Fue terrible, no se iban más, nos gritaban, nos escupían, nos tiraban latas de aerosoles y piedras, rasgaron una bandera Argentina y la prendieron fuego, nosotros, solo rezábamos, un Avemaría tras otro, sin parar. Pidiendo por cada una de ellas, pidiendo por cada niño abortado, pidiendo por nuestra Iglesia y sus Pastores, también en reparación por las blasfemias proferidas", agregó.

A pesar de la tensión, "nos invadía una paz extraordinaria, y en esto coincidimos todos los que allí estábamos, una paz que no puede venir de otro lado que no sea de Nuestro Dios y Señor, sentíamos que nos consolaba el alma".

"Además se percibía la presencia de Dios con nosotros, se me eriza la piel cuando recuerdo el momento en que empezaron a tirar de la bandera y algunos de los nuestros empezaron a tambalear por no soltarla, comenzó a llover agua bendita por todos lados, esto los recompuso en sus lugares al instante", recordó.

Pablo sostiene que no sintieron miedo y solo cumplieron con su misión "como laicos y como jóvenes, en dar testimonio constante de la verdad; este testimonio se dio".

El joven relató que poco antes de que llegue la horda de feministas, una señora se acercó a los que rezaban para preguntarles qué hacían allí.

"Le contamos que estábamos a favor de la vida y en defensa de la Iglesia, en ese momento comenzó a llorar y nos contó que ella había abortado, pero que quería rezar con nosotros, le dijimos que Dios perdona a todo el que se arrepiente y que ella sería un testimonio muy importante; y esto todos los días se puede hacer, rezando el Rosario en la calle, hablando con un compañero de la Universidad, en el trabajo, etc. Es muy necesario en nuestras sociedades, lo digo también por nuestra Madre Patria, que están viviendo un laicismo que asusta", indicó.

Al ser consultado si sintieron la tentación de responder con violencia a las agresiones, Pablo respondió que todos llegaron con la intención de "resistir hasta la última gota de sangre. Algunos chicos de la primera línea se pusieron muy mal, porque insultaban a la Virgen, por ejemplo diciendo que era lesbiana. Ahí te dan ganas de todo, pero bueno, sabemos que el testimonio se da de otra forma, y que la virtud de la fortaleza es más perfecta cuando resiste que cuando ataca".
Según Pablo, luego de aquella experiencia en Neuquén, todos salieron fortalecidos, decididos a "vivir la vida como verdaderamente es: un combate, una milicia". "Creo que es hora de despertar, tenemos que tomar conciencia de que si nosotros no lo hacemos, no lo hace nadie, nadie va a dar testimonio de la esperanza si no lo hacemos los católicos, el mundo nos está esperando, el mundo espera de nosotros, que vayamos a buscarlo, a conquistarlo", agregó.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Cruz escarnecida e reverenciada

Uma história da festa da Exaltação

Por Elizabeth Lev*
ROMA, segunda-feira, 22 de setembro de 2008 (ZENIT.org).- Quantas coisas podem mudar em duas décadas! Após anos de ações legais demandando que os crucifixos sejam retirados dos lugares públicos e de banalização da cruz como um acessório de adorno ou arte corporal, não é de estranhar que a festa da Exaltação da Cruz deixe muita gente perplexa.

A história da verdadeira cruz é longa e complicada: começa com um rebento de árvore da graça no Éden, passa através da ponte do Rei Salomão para Jerusalém, até a seleção desse antigo madeiro para a crucifixão de Cristo.

A tradição considera que após a crucifixão a cruz foi escondida.

A cruz de Cristo foi descoberta por Santa Helena, a mãe de Constantino, que fez uma peregrinação a Jerusalém em 326, aos 80 anos. Seu espírito indomável, assim como suas extraordinárias aventuras, tomam sua mais encantadora forma literária no livrinho de Evelyn Waugh, «HHelena».

Parte da cruz permaneceu em Jerusalém, na Igreja do Santo Sepulcro, que foi dedicada em 14 de setembro de 335. Esta data se converteria na festa da Exaltação.

Parece ser que a relíquia viajou pelo mundo inteiro. Foram enviados fragmentos às novas igrejas de Constantino em Constantinopla, enquanto outros pedaços ficaram na Igreja da Santa Cruz de Roma, construída por Santa Helena em sua própria terra.

A devoção à cruz se estendeu tão rapidamente que, antes do final do século IV, escreveu-se o hino «Flecte genu lignumque Crucis venerabile adora» e São João Crisóstomo nos diz que os fragmentos da cruz eram venerados no mundo inteiro.

Contudo, curiosamente, a Exaltação da Cruz não só celebra o redescobrimento da verdadeira cruz; também comemora um evento em um dos momentos mais turbulentos da história cristã.

Em 615, às vésperas do surgimento do Islã, o exército persa avançava por todo o Mediterrâneo. O rei Cosroes da Pérsia, ainda que tenha deixado o sepulcro de Cristo intacto, levou o fragmento da cruz que Santa Helena havia deixado lá.

Constituindo-se em um deus, o rei Cosroes construiu um trono em uma alta torre e se sentou nele com a cruz à sua direita, denominando-se como «o pai».

O imperador bizantino Heráclio desafiou Cosroes a um combate para recuperar a cruz. Vitorioso, Heráclio devolveu o preciso relicário a Jerusalém. Havia pensado fazer entrar o relicário na cidade pela mesma porta pela qual Cristo entrou antes de sua crucificação, mas uma demolição bloqueou sua passagem.

Dado que Cristo havia passado através dessa porta humildemente sobre um burro antes de ser morto, Heráclio tirou a coroa, jóias e sapatos, e vestido apenas com a túnica, carregou o relicário nos ombros. Em 14 de setembro de 630, a cruz foi restituída a Jerusalém como exemplo de humildade para todo o povo.

Esta história épica capturou a imaginação de numerosos artistas, especialmente no Renascimento, quando a arte se dedicou a narrar os grandes eventos históricos.

Antoniazzo Romano descobriu o acontecimento com as cores brilhantes de um manuscrito iluminado na abside da Igreja da Santa Cruz, enquanto Piero della Francesca, trabalhando na mais afastada cidade de Arezzo, de 1452 a 1463, transmitiu a majestade desta história em um dos ciclos de frescos mais importantes do século XV.

Na basílica de São Francisco, Piero conta a história com simplicidade e com um mínimo de detalhes decorativos, mas com potente monumentalidade. Em uma das primeiras cenas noturnas da arte italiana, «O Senhor de Constantino», o imperador dorme em sua barraca e sonha com a cruz na véspera da Batalha da Ponte Mílvio. Um impressionante anjo irrompe na cena enquanto a luz embutida do pintor representa o milagre da conversão de Constantino.

A «Exaltação da Cruz» de Piero della Francesca, apesar da perda da figura de Heráclio, expressa a paz, a calma a ordem que a restituição da cruz trouxe, uma mensagem oportuna neste tempo de guerras contínuas.

Estas imagens refletem a dignidade dada à cruz por artistas, cidadãos e governantes.

Com o passar dos anos, a cruz foi atacada por muitos. Voltaire ensinou o mundo a ridicularizar a cruz quando, em «O Dicionário Filosófico», escreveu na parte «Superstição»: «São aqueles pedaços da verdadeira cruz, que bastariam para construir uma nave de cem canhões, são as muitas relíquias reconhecidas como falsas, são os falsos milagres, assim como muitos monumentos de uma piedade iluminada?».

Para dar uma resposta à era científica, formou-se no século XVII um grupo de jesuítas da Bélgica, os Bolandistas. Estudaram as evidências que tinham a ver com os milagres, relíquias e vidas de santos. Citam um estudo que pesava e media todas as relíquias conhecidas e chegaram à conclusão de que os pedaços existentes não bastarim para fazer nem sequer uma só cruz.

Esta festa, com freqüência ignorada, serviu durante muito tempo para recordar à comunidade cristã que o significado de nossa redenção deveria ser levar a luz ao nosso mundo, vidas e corações de todos os tempos, e que deveríamos refleti-la com o mesmo valor, humildade e determinação que Jesus mostrou durante sua paixão.

No mundo de hoje, onde a cultura pop ri da cruz e os políticos a negam, esta festa impulsiona os cristãos a celebrarem o heróico sacrifício de Cristo e não a envergonhar-se dele.

*Elizabeth Lev é professora de História da Arte em Roma

As Viúvas de Stalin e a Crise Americana

Nota: Segundo esse artigo, no governo Carter (democratas) em 1977 foi criado decreto federal que obrigava os bancos a fazerem os empréstimos aos cidadãos sem capacidade de honrar suas dividas. Portanto embora o Obama insista em jogar a crise no colo dos republicanos, na realidade, a crise foi gerada pela interferência indevida do poder público, e mais pelos democratas do que pelos republicanos... A crise não constitui falência do capitalismo em si mas foi gerada pela interferência socialista indevida no mercado financeiro...

As Viúvas de Stalin e a Crise Americana
Análise escrita por Cezar Cauduro Roedel, em 08/10/2008.

Longe de ser uma "falha de mercado", o que estamos vivenciando é o resultado de uma política muito antiga de intervenção na economia. Enquanto alguns saem dizendo que o capitalismo falhou, não percebem que a falha veio do governo, de uma política redistributivista e socialista.

Não demorou para que as "Viúvas de Stalin" fossem propalando suas análises embusteiras sobre a "crise" do subprime americano. Com muita felicidade estampada no rosto davam gargalhadas e seus veredictos intelectualescos, comentando a derrocada do capitalismo, o fim do livre mercado, o modelo americano ruindo em suas próprias contradições...Portanto é necessário fazer alguns esclarecimentos sobre esta crise do mercado imobiliário, que de longe não é nada recente. A pergunta que devemos responder é a seguinte: Esta crise foi realmente gerada por uma "falha de mercado"? Segue o argumento:

1- A origem da crise está ligada com a criação das gigantes hipotecárias, Fannie Mae e Freddie Mac, que recentemente reberam grandes verbas do governo americano. A Fannie Mae foi criada em 1938 pelo governo de Franklin Delano Roosevelt, dentro dos objetivos da política do New Deal.

2- O New Deal previa o acesso de todos os cidadão americanos a casa própria. Mesmo àqueles sem capacidade creditícia, um plano de reestruturação com forte intervenção na economia. Assim, a gigante hipotecária forneceria liquidez ao mercado de hipotecas de alto risco, com a verba do contribuinte americano.

3- As gigantes hipotecárias são instituições paraestatais, não são eminentemente privadas, por isso não estão "a prova do mercado", no sentido puro da expressão.

4- O Governo americano sempre injetou muito dinheiro nestas instituições, que compram as hipotecas de alto risco do bancos americanos, dando assim, acesso aos cidadãos a sua casa própria.

5- Em uma situação de economia de mercado, os Bancos não cederiam empréstimos para pessoas com histórico creditício duvidoso. A economia de mercado prevê que só pode emprestar dinheiro para pessoa que pode honrar a dívida. Então porque os banqueiros cediam estes empréstimos? Veja abaixo:

6- Em 1977, então governo Carter, foi criado o decreto federal (Community Reivestment Act - Decreto de Reinvestimento Comunitário) que "obrigava" os bancos a fazerem os empréstimos aos cidadãos sem capacidade de honrar suas dividas com o aval das gigantes hipotecárias, a juros mais baixos, justamente para que todos tivessem acesso a casa própria. Os bancos que não se adaptassem as essas regras não poderiam fazer fusões, aquisições e novas linhas de negócio, até que provassem ao governo um certo número de empréstimos a estes "maus pagadores".

Longe de ser uma "falha de mercado", o que estamos vivenciando é o resultado de uma política muito antiga de intervenção na economia. Enquanto alguns saem dizendo que o capitalismo falhou, não percebem que a falha veio do governo, de uma política redistributivista e socialista.

(Fonte: http://www.if.org.br/analise.php)

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Praça das FARC

Folha de S. Paulo, sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Mônica Bergamo

O jornal El Universal, de Caracas, noticiou que o guerrilheiro Manuel Marulanda, líder das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) morto em março, vai virar nome de uma praça que será entregue hoje na capital venezuelana. A homenagem, que inclui um busto de Marulanda, é assinada pelo Partido Comunista e por duas organizações bolivarianas que negaram participação do presidente Hugo Chávez na iniciativa.

No Vietnã, católicos tentam impedir demolição das igrejas

Em Hanói, capital do Vietnã, os comunistas tentam demolir igrejas e a própria Nunciatura - aliás, confiscadas há anos - mas os católicos resistem aos milhares dando um testemunho comovedor de fé e coragem.

Veja em http://lourdes-150-aparicoes.blogspot.com um vídeo dessa heróica resistência, feita em torno da Santa Cruz e das imagens de Nossa Senhora das Graças e de Nossa Senhora de Lourdes.

E vejam o vídeo relacionado - sobre a prisão de um jornalista da AP ao fotografar a vígilia de orações dos católicos vietnamitas. Esta é a verdadeira imagem do Vietnã comunista, cujos líderes Lula foi recentemente homenagear:




terça-feira, 16 de setembro de 2008

Jovens católicos argentinos, em defesa da Catedral, enfrentam grupo de feministas

Publicamos neste blog um vídeo bastante impressionante de um fato que ocorreu recentemente na Argentina.

Na cidade de Neuquén, localizada ao norte da Patagônia, próxima ao Chile, houve de 16 a 18 de agosto p.p. um "Encuentro Nacional de Mujeres", de tom feminista.

No dia 17, as manifestantes mais radicais, muitas delas lésbicas, fizeram uma marcha pelo centro da cidade, que a certa altura passaria em frente à Catedral. Previamente um grupo grande de pessoas, em sua maioria jovens, se colocou no átrio da Catedral para defendê-la de possíveis atentados como os que já haviam ocorridos em manifestações análogas.

Antes da chegada da marcha, o bispo local tentou dissuadir aos rapazes de permanecer ali, convidando-os a entrar na catedral, mas eles assim não fizeram. Quando a marcha chegou, com cantos e gritos blasfemos e soezes, que davam um tom de carnaval infernal, os rapazes começaram a rezar calmamente o Rosário em voz alta.

As feministas, e também alguns homens, ao passar diante deles lançaram, aos jovens e à Igreja, as piores injúrias, provocando-os de todas as formas, inclusive cuspindo no rosto dos rapazes – como se vê no vídeo. Arrancaram deles uma grande faixa com as cores da bandeira argentina que os católicos portavam e a queimaram; praticaram ainda outras violências, mas os jovens ignoraram as provocações e continuaram rezando serenamente, o que os deu uma inquestionável superioridade, até que chegou a polícia e se interpôs entre os rapazes e as feministas, que acabaram retirando-se.

Eis o vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=FK40LwQfy7c

sábado, 13 de setembro de 2008

Lula-Morales-Chávez no lugar de Marx-Engels-Lenine

Agência Boa Imprensa - Na Bolívia, o encontro entre os presidentes Lula, Evo Morales e Hugo Chávez em Riveralta, na opinião do jornal “Zero Hora” de Porto Alegre, evocou o “culto à personalidade” típico do império soviético.

Tropas desfilaram com bandeiras estampando fotos dos três presidentes. As imagens dos três enchiam um enorme cartaz (foto ao lado), semelhante às enormes pinturas de Marx, Engels e Lenine — sinistros artífices do comunismo — como as que presidiam os desfiles do exército soviético na Praça Vermelha de Moscou (foto abaixo).

Trocando-se Lula, Morales e Chávez por Marx, Engels e Lenine — e substituindo-se o calor amazônico pelo outono russo —, a solenidade de Riveralta e o Dia do Trabalho moscovita guardam semelhanças”, concluiu “Zero Hora”.

(Fonte: Agência Boa Imprensa)

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Como o plano de Mao conduz a China

Extraído do blog Pesadelo Chinês:
http://pesadelochines.blogspot.com/

Fonte: Jung Chang e Jon Halliday, “Mao”, Gallimard, Paris, 2005, 843 p.

- O plano da China “superpotência”

“Mao esteve em condições de lançar, em 15 de junho [de 1953] seu plano de industrialização (...). O que Mao cuidava bem de não esclarecer era a natureza essencialmente militar desse plano, a qual iria ficar escondida, e ainda é muito pouco conhecida na China de hoje. A prioridade era dada à indústria das armas, e todos os recursos do país deviam ser consagrados para essa realização. O objetivo de Mao era que a China se tornasse uma superpotência para que quando ele falasse o mundo inteiro ouvisse”. (p. 414)

- Mao: China centro tecnológico e militar da revolução mundial

Mao:“Nós não devemos nos contentar com sermos o centro da revolução mundial, nós devemos nos transformar também no centro militar e tecnológico. Nós devemos armar os outros com armas chinesas, onde estará gravado nosso nome (...). Nós devemos nos tornar o arsenal da revolução mundial”. (p. 610-611)

- Mao e os empresários “úteis” para a Revolução Mundial

“A coletivização da agricultura tornou o regime ainda mais totalitário. Na mesma época, Mao ordenou a nacionalização da indústria e do comércio nas zonas urbanas, a fim de concentrar a integralidade dos recursos para a realização de seu programa. Entretanto, os homens de negócios e os chefes de empresa não foram perseguidos como foram os proprietários agrícolas (...) ‘A burguesia, explicou Mao, é muito mais útil de que os proprietários de terras. Os burgueses possuem savoir-faire e qualidades de administradores’.” (p. 431)

- Plano: China substituindo Rússia na revolução mundial

“Mao previa uma situação na qual, dizia ele, ‘os Partidos Comunistas do mundo inteiro não acreditarão mais na Rússia, mas acreditarão em nós’. A China então poderia se apresentar como ‘centro da revolução mundial’. (...)

A idéia de erigir a experiência chinesa como modelo, enquanto milhões de chineses morriam de fome, poderia parecer uma gagueira.

Mao, entretanto não tinha preocupação alguma, pois confiava nos filtros através dos quais os estrangeiros estavam autorizados a ver e ouvir a China. (...) Quando Mao, em plena fome, se espraiava em mentiras desavergonhadas diante de François Mitterrand ‒ “eu repito, para ser ouvido: não há fome na China” ‒ este engoliu tudo e chegou a escrever a que Mao “não era um ditador”, mas um “humanista”.” (p. 500-501).

- Ambição suprema: dominar o mundo e unificá-lo sob sua bota

“A ambição suprema de Mao era dominar o mundo. Em novembro de 1968, ele confidenciava a Edward Hill, chefe do partido maoísta australiano:

“’No meu ponto de vista, seria preciso unificar o mundo (...). No passado, muitas pessoas, especialmente, os mongóis, os romanos, (...) Alexandre Magno, Napoleão e o império britânico tentaram fazê-lo. Nos nossos dias, os Estados Unidos e a União Soviética quereriam os dois consegui-lo. Hitler queria unificar o mundo (...). Mas, todos fracassaram. Entretanto, me parece que há uma possibilidade que não desapareceu (...). No meu ponto de vista, podemos ainda unificar o mundo’. (...)

“Os argumentos que ele apresentava repousavam unicamente no tamanho da população chinesa (...)”.

“Para açular esta ambição planetária, Mao lançou-se em 1953 no seu programa de industrialização e de armamento, queimando etapas e assumindo riscos consideráveis no domínio nuclear. Neste sentido, o episodio mais assombroso aconteceu quando, o 27 de outubro de 1966, um míssil balístico munido de uma ogiva nuclear foi disparado por cima do noroeste da China e percorreu oito centos quilômetros sobrevoando várias cidades bastante importantes. Era a primeira vez que um país ousava uma experiência desta natureza, com o acréscimo de que o foguete era conhecido pela falta de fiabilidade, o que pôs em perigo de morte todas as populações que se encontravam na sua trajetória. Três dias antes, Mao em pessoa disse ao responsável de proceder ao lançamento, e que em caso de fracasso ele assumiria a responsabilidade.

“Quase todas as pessoas engajadas no projeto esperavam uma catástrofe, e o pessoal da sala de controle achou que tinha chegado sua última hora. (...) Nesse caso, o ensaio foi um sucesso, e apressou-se em atribuí-lo ao ‘pensamento’ de Mao (...). Na realidade, foi um puro golpe de sorte. Todos os ensaios posteriores fracassaram pois o míssil se pôs a girar furiosamente sobre si próprio logo após ter decolado. (p. 609-610)”

- Mao: prazer com a bomba atômica

“Mao foi o único chefe de Estado do mundo que saudou com festividades a nascença desta arma de destruição massiva. Em privado, ele compôs dois versos de má qualidade: Bomba atômica explode quando lhe é dito de explodir. Ah, que alegria inefável! (p. 526)

- Genocídio para forçar a industrialização e o triunfo da revolução mundial

“Perto de trinta e oito milhões de pessoas morreram de fome ou de exaustão no curso dos quatro anos que durou o ‘Grande Salto avante’. Esta cifra, Liu Shao-Chi ele próprio, número dois de Mao, a confirmou (...)

“Esta fome foi a pior do século XX ‒ e até de toda a História. Mao causou conscientemente a morte de essas dezenas de milhões de pessoas esfomeando-as e as esgotando pelo trabalho. (...)

“Para dizer tudo, Mao previra um número de vítimas mais considerável ainda. Ainda que o 'Grande Salto' não tivesse por outro objetivo que eliminar chineses, Mao estava pronto para que houvesse hecatombes e fez entender aos dirigentes que eles não deveriam se mostrar chocados se aconteciam.

“No Congresso de 1958, no qual foi dada a partida do ‘Grande Salto’, ele explicou a seu auditório que se pessoas morriam em conseqüência da política do Partido, não seria preciso se assustar, mas de se regozijar. (...)

“A morte é verdadeiramente uma causa de regozijo (...). Dado que nos acreditamos na dialética, nos não podemos não ver nela senão um benefício”.
“Esta filosofia, ao mesmo tempo despachada e macabra foi transmitida de degrau em degrau até os dirigentes de base. (...)

“Nós estamos dispostos a sacrificar 300 milhões de chineses pela vitória da revolução mundial” declarou em Moscou em 1957, ou seja, a metade da população de então. Ele o confirmou diante do Congresso do Partido, o 17 de maio de 1958: “Não façam, pois, tantas histórias a propósito de uma guerra mundial. Na pior das hipóteses, ela causará mortes (...) a metade da população desapareceria (...) a melhor das hipóteses é que uma metade da população fique com vida, se não pelo menos um terço...”

“Mao não pensava somente na guerra. Em 21 de novembro de 1958, evocando diante de seus conselheiros mais próximos, os projetos que exigiriam mão de obra enorme, como as campanhas de irrigação e o fabrico de aço, ele declarou, reconhecendo de modo implícito e quase boçal que os camponeses que não tinham o quê comer deviam se matar no trabalho: “Trabalhando desse modo, em todos esses projetos, a metade dos chineses deverão tal vez morrer. Se não é a metade, será tal vez um terço, ou um décimo ‒ digamos 50 milhões de pessoas”. (p. 478-479)

- A Revolução Cultural e a extinção da milenar cultura chinesa

“No fim de maio de 1966, Mao montou um novo organismo, o “Grupo restrito da Revolução cultural”, encarregado de organizar a purga. (...)

“Em junho, Mao estendeu o terror ao conjunto da sociedade, fazendo dos jovens que freqüentavam escolas e universidades seus instrumentos primeiros.

“Os estudantes foram encorajados a atacarem os professores e a todas as pessoas encarregadas de sua educação, com o pretexto de que uns e outros lhes tinham deformado o espírito com suas “idéias burguesas” (...) as primeiras vítimas foram os mestres e o pessoal administrativo dos estabelecimentos escolares porque eram eles que instilavam a cultura...

“Em 2 de junho, colegiais de Pequim afixaram um cartaz assinado por um nome impactante: “os guardas vermelhos” ...

“A prosa estava salpicada de fórmulas agressivas “A baixo os ‘bons sentimentos’!”, “Nós seremos brutais!”, “Nós vos derrubaremos e vos esmagaremos aos nossos pés!”. Mao tinha semeado o ódio e ia recolher os frutos desencadeando os piores instintos dos adolescentes que constituíam o elemento mais maleável e mais violento da sociedade”. (p. 556-557)

- Desprezo da vida de milhões para lograr seus objetivos

“A fome que grassou em toda a China de 1958 até 1961 [N.R.: “Grande Salto avante”] atingiu seu ponto culminante em 1960. Naquele ano, as próprias estatísticas do regime indicam que o consumo médio de calorias por dia caíra a 1.534,8.

“Segundo um dos grandes apologistas do regime comunista, Han Suyin, as donas de casa nas aldeias tinham direito, no máximo, a 1.200 calorias por dia em 1960.

“A título de comparação: em Auschwitz, os deportados condenados a trabalhos forçados recebiam diariamente entre 1.300 e 1.700 calorias; eles trabalhavam por volta de onze horas por dia, e a maioria dos que não conseguiam achar um pouco mais de alimento morriam no espaço de alguns meses.

“Durante a fome, o canibalismo fez sua aparição. (...) Durante esse tempo, havia de sobra para comer nos armazéns do Estado, sob custodia do Exército. Deixava-se mesmo apodrecer certos produtos. (...) Uma ordem vinda do alto dizia: “Proibição de abrir a porta do armazém, ainda que a população esteja morrendo de fome” (p. 477)

- Extinguir a cultura e preparar a futura geração de líderes da China

“Depois das escolas, Mao ordenou aos guardas vermelhos espalhar o terror na própria sociedade (...). Em 18 de agosto, Lin Biao, do alto da porta Tienanmen, com Mao a seu lado, exortou os guardas vermelhos de todo o país a “acalcarem as quatro velharias ... o velho pensamento, a velha cultura, as velhas vestimentas e os velhos costumes”. Os jovens atacaram antes de tudo as lojas ... Tudo isso não era ainda suficiente para Mao. ‘Pequim não afundou suficientemente no caos (...) Pequim é civilizado de mais’, declarou ele o 23 de agosto. ...

“A fim de espalhar o medo no mais fundo do país, Mao encorajou os jovens predadores a lançar operações punitivas contra pessoas cujo nome e endereço eram fornecidos pelas autoridades (p. 561)

“Durante o verão de 1966, os guardas vermelhos devastaram todas as cidades sem exceção, grandes e pequenas, e algumas zonas rurais. Possuir livros ou o que quer que fosse que pudesse ser associado com a cultura era perigoso (...)

“Mao conseguiu assim limpar os lares de todo sinal de civilização. Quanto ao aspecto das cidades, ele atingiu seu objetivo de longa data, que era tirar da vista de seus súbditos os vestígios do passado. Um grande número de monumentos históricos que tinham sobrevivido até lá à aversão geral, foram destruídos. Em Pequim, dos 6.843 que ainda estavam em pé em 1958, 4.922 foram reduzidos a pó.” (p. 563).

- O crime de massa ensinado às bandas de facínoras exaltados

“As autoridades organizaram “demonstrações de chacinas modelo”, a fim de explicar às pessoas como dar a morte com um máximo de crueldade e, por vezes, a polícia supervisionava a carnificina. Nesse clima de horror, uma forma política de canibalismo fez aparição em numerosas partes do interior, particularmente no condado de Wuxuan, onde um inquérito oficial, diligenciado após a morte de Mao, contou 76 vítimas.

“Tudo começava geralmente numa manifestação de denúncias, esse grande clássico da era maoísta. A seguir, as vítimas eram massacradas e os pedaços seletos de sua anatomia ‒ coração, fígado, e às vezes, o órgão sexual ‒ lhes eram tirados, por vezes, antes mesmo de os infelizes entregarem a alma, e cozidos no local para serem comidos no curso de ágapes batizados ‘banquetes de carne humana’” (p. 587).

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Escutas no STF e Estado policialesco

José Carlos Sepúlveda da Fonseca

Estamos, uma vez mais, no epicentro de um escândalo envolvendo o governo e o Presidente Lula.

Mas, desta vez, não se trata apenas de um escândalo. O ocorrido constitui grave atentado ao Estado de Direito e foi praticado, ao que tudo indica, por um órgão diretamente subordinado à Presidência da República.

O tão decantado regime democrático vai sendo desmantelado em seus pilares fundamentais, e desmantelado pelo próprio governo que deveria ser seu defensor.

Grampeados pelos espiões do governo

Antes de mais nada, a descrição dos fatos. A revista Veja (3.set.2008) estampou nova grave denúncia sobre grampos ilegais, realizados por espiões do governo, contra o Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e outras autoridades Federais.

A reportagem começa por transcrever um telefonema entre o Senador Demóstenes Torres (DEM-GO) e o Ministro Gilmar Mendes, Presidente do STF, ilegalmente gravado.

Embora o teor da conversa nada tenha de comprometedor, as reações dos dois envolvidos, face à violação ilegal de sua privacidade por órgãos do Estado, não se fez esperar.

O Ministro Gilmar Mendes foi peremptório: "Gravar clandestinamente os telefones do presidente do STF é coisa de regime totalitário". Por seu lado, o Senador declarou: "Há um grupo de bandoleiros atuando dentro do governo. É um escândalo que coloca em risco a harmonia entre os poderes".

Negativas e inquéritos inócuos

A revelação de Veja se insere na já longa série de alertas e denúncias surgidos contra os abusos de poder praticados pela Polícia Federal e pela Agência Brasileira de Inteligência (ABIN): grampos ilegais, ações espetaculares com indisfarçável intenção intimidatória ou persecutória.

A todas eles o governo tem reagido da mesma forma: pomposas declarações de inconformidade,

"indignações" do Presidente Lula, negativas de práticas ilegais, abertura de inquéritos inócuos... e tudo permanece como dantes.

Perigoso desafio à democracia

Convido-os a ler trechos da reportagem de Veja, assinada por Policarpo Junior e Expedito Filho, intitulada A Abin gravou o ministro. Os mesmos são elucidativos e alarmantes:
"Há três semanas, VEJA publicou reportagem revelando que o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, foi espionado por agentes a serviço da Agência Brasileira de Inteligência. O diretor da Abin, Paulo Lacerda, foi ao Congresso e negou com veemência a possibilidade de seus comandados estarem envolvidos em atividades clandestinas. Sabe-se, agora, que os arapongas federais não só bisbilhotaram o gabinete do ministro como grampearam todos os seus telefones no STF. VEJA teve acesso a um conjunto de informações e documentos que não deixam dúvida sobre a ação criminosa da agência. O principal deles é um diálogo telefônico de pouco mais de dois minutos entre o ministro Gilmar Mendes e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), gravado no fim da tarde do dia 15 de julho passado. A conversa não tem nenhuma relevância temática, mas é a prova cabal de que espiões do governo, ao invadir a privacidade de um magistrado da mais alta corte de Justiça do país e, por conseqüência, a de um senador da República, não só estão afrontando a lei como promovem um perigoso desafio à democracia.

"O diálogo entre o senador e o ministro foi repassado à revista por um servidor da própria Abin sob a condição de se manter anônimo. O relato do araponga é estarrecedor. Segundo ele, a escuta clandestina feita contra o ministro Gilmar Mendes, longe de ser uma ação isolada, é quase uma rotina em Brasília. Os alvos, como são chamadas as vítimas de espionagem no jargão dos arapongas, quase sempre ocupam postos importantes. (...)

"As gravações ilegais feitas pela Abin servem de base para a elaboração de relatórios que têm o presidente da República como destinatário final. Isso não quer dizer que Lula necessariamente tenha conhecimento de que seus principais assessores estejam grampeados ou que avalize a operação. Os agentes produzem as informações a partir do que ouvem, mas sem identificar a origem. Por serem ilegais, depois de filtradas, as gravações são destruídas. A do ministro Gilmar Mendes foi preservada porque, ao contrário das demais, ela foi produzida durante uma parceria feita entre a Abin e a Polícia Federal na operação que resultou na prisão do banqueiro Daniel Dantas, no início de julho. (...)

"O diálogo em poder da Abin foi apresentado ao ministro Gilmar Mendes e ao senador Demóstenes Torres. Ambos confirmaram o teor da conversa, a data em que ela aconteceu e reagiram com indignação. "Não há mais como descer na escala da degradação institucional. Gravar clandestinamente os telefonemas do presidente do Supremo Tribunal Federal é coisa de regime totalitário. É deplorável. É ofensivo. É indigno", disse o ministro, anunciando que vai pedir providências diretamente ao presidente Lula. "Não acredito que a ação da Abin ou da Polícia Federal seja oficial, com o conhecimento do governo, mas cabe ao presidente da República punir os responsáveis por essa agressão", acrescentou Mendes. O senador Demóstenes Torres também protestou: "Essa gravação mostra que há um monstro, um grupo de bandoleiros atuando dentro do governo. É um escândalo que coloca em risco a harmonia entre os poderes". O parlamentar informou que vai cobrar uma posição institucional do presidente do Congresso, Garibaldi Alves, sobre o episódio, além de solicitar a convocação imediata da Comissão de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso para analisar o caso. "O governo precisa mostrar que não tem nada a ver e nem é conivente com esse crime contra a democracia." (...)

"No fim de junho, José Dirceu avisou o presidente Lula que estava sendo vítima de operações ilegais e que suspeitava da ação conjunta da Polícia Federal e da Abin. Em público, o ministro não faz acusações diretas contra ninguém, mas, para o presidente, ele foi explícito: Dirceu acusa o atual diretor da Abin, Paulo Lacerda, e o ministro da Justiça, Tarso Genro, de estarem por trás de um complô para prejudicá-lo, recorrendo a supostas ações ilegais contra ele, inclusive a invasão do escritório. (...)

"O ministro da Justiça estaria usando o aparato policial contra Dirceu para tentar minar sua influência no partido. Paranóia? Talvez. O fato é que a ação clandestina dos arapongas, sejam eles da Abin ou ligados à Polícia Federal, está criando entre políticos, magistrados e autoridades em Brasília um clima que não se percebia desde os tempos do velho SNI, o serviço de inteligência criado no regime militar, que serviu, por mais de duas décadas, como instrumento de perseguição de adversários. Havia mais de um ano que o ministro Gilmar Mendes suspeitava que seus telefones estavam sendo grampeados. Parecia paranóia."
É necessário reagir, pois é inegável que estamos no perigoso caminho que nos leva ao Estado totalitário, perigo sobre o qual, aliás, tratei em meu último post (A caminho do Estado totalitário).

(Fonte: Blog Radar da Mídia)

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Crianças inglesas católicas punidas por serem fiéis à sua religião

Na britânica Alsager High School [foto], dois alunos da sétima série foram punidos por se recusarem a adorar Alá numa aula de religião.

A professora argüiu ecumenicamente que era para aprender sobre as outras religiões e valorizar os “direitos humanos”.

“Se se pedisse aos muçulmanos irem à igreja no domingo e comungarem sairia guerra”, disse o avô de um dos alunos ao jornal “London Daily Mail”.

Por sua vez, Lord Phillips, Lord Chief Justice, máxima autoridade da Justiça inglesa, defendeu que os muçulmanos no país governassem pela lei islâmica e não pela inglesa.

O chefe da igreja anglicana, Rowan Williams, também defendeu a lei islâmica no país. Aliás, o anglicanismo está se desfazendo em meio a escândalos e degradações que o tem esmigalhado.

(Texto integral no blog Luz de Cristo)

domingo, 31 de agosto de 2008

Lula nunca pisou em Roraima enquanto Presidente

Quartiero ao Blog GPS do Agronegócio

Paulo César Quartiero, líder dos rizicultores e cabeça da resistência dos produtores rurais à política do governo federal em relação à entrega de imensos latifúndios aos índios no Estado de Roraima, explica ao nosso Blog o que vem ocorrendo em seu Estado:

– É a indignação de seu povo contra a política do governo federal em relação ao Estado de Roraima. Não se trata apenas da reação de meia dúzia de fazendeiros rurais co­mo parece estar sendo difundido Brasil afora. A reserva Raposa Serra do Sol é uma en­tre cerca de 40, mas que ganhou especial interesse porque é onde está a produção do Estado.

Foi exatamente nesta região que os primeiros colonizadores chegaram. Seus habitantes, índios, não índios e mestiços têm um sentimento muito arraigado pela região. Na verdade, a população daqui não aceita a po­lítica do PT para Roraima. No úl­timo pleito nacional, Lula perdeu no Estado; aliás, ele nunca veio aqui enquanto Presidente.

(Fonte: Blog GPS do Agronegócio)

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Irmãos tentam provar à Justiça que podem estudar só em casa

Folha de S. Paulo, segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Cláudia Collucci

Dois adolescentes de Timóteo (216 km de Belo Horizonte) iniciam hoje uma verdadeira maratona de testes para provar à Justiça mineira que têm condições de continuar estudando em casa, orientados pelos pais.

Jonatas, 14, e Davi, 15, estão há dois anos e meio sem freqüentar a escola porque seus pais, Cleber e Bernadeth Nunes, são adeptos do homeschooling (ensino domiciliar), movimento que reúne 1 milhão de alunos só nos EUA. Eles atribuem a decisão à má qualidade do ensino do país e à violência nas escolas.

O ensino domiciliar é uma prática proibida pela legislação brasileira, e o casal está sendo processado nas áreas cível e criminal — se condenados, podem perder a guarda dos filhos.

De hoje a quinta, os irmãos farão uma série de provas de conhecimentos gerais e de conteúdos curriculares compatíveis com a idade e referentes às 7ª e 8ª séries do ensino fundamental. O cronograma foi definido pela Secretaria de Estado da Educação e pelo Ministério Público Estadual.

O objetivo é avaliar se o conhecimento dos adolescentes é compatível com o de um aluno do ensino regular. O resultado das provas deve ser enviado até o próximo dia 27 ao Juizado Especial Criminal de Timóteo.

Na esfera cível, o casal Nunes foi condenado, por infringir o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), ao pagamento de multa de 12 salários mínimos e obrigado a rematricular os filhos na escola. Eles recorreram, e o processo tramita no Tribunal de Justiça de Minas.

No âmbito criminal, os pais estão sendo processados pela prática de crime de abandono intelectual, previsto no artigo 246 do Código Penal. Segundo o Ministério Público, o andamento da ação ainda depende de um estudo social da família — a ser feito pelo Serviço Social do Fórum de Timóteo — e a avaliação do grau de conhecimento dos adolescentes.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Protestar contra propaganda de aborto no sítio Último Segundo

Transcrevemos para este blog uma mensagem enviada pelo Padre Lodi.

***

Se você navegar até o portal http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2008/08/26/stf_comeca_a_discutir_aborto_de_fetos_anencefalicos_1599012.html, verá que, após a matéria STF realiza 1ª audiência sobre aborto de fetos anencéfalos, há um "link" patrocinado pela organização abortista Woman on waves:
Links Patrocinados Como puedo abortar?
Como posso fazer um aborto? How can I do an abortion
www.womenonwaves.org
Convém enviarmos uma mensagem à IG informando que tal anúncio constitui contravenção penal. Se, eventualmente algum aborto for praticado por meio da consulta ao "link" fornecido pela IG, a empresa responderá por participação em crime de aborto.

Vá até http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2008/08/26/stf_comeca_a_discutir_aborto_de_fetos_anencefalicos_1599012.html, clique em "Fale conosco" e digite no formulário uma mensagem semelhante a esta :


Solicito a retirada do link patrocinado "Como posso fazer um aborto?" da organização abortista "Woman on waves". Tal anúncio constitui contravenção penal. Se, eventualmente algum aborto for praticado por meio da consulta ao "link" fornecido pela IG, a empresa responderá por participação em crime de aborto.

--
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis
Telefax: 55+62+3321-0900
Caixa Postal 456
75024-970 Anápolis GO
http://www.providaanapolis.org.br
"Coração Imaculado de Maria, livrai-nos da maldição do aborto"

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

"Dos filhos deste solo és mãe gentil", até quando?

Quanto tempo demorará para que o Governo petista mude, na prática, a gentileza materna desta Pátria aos seus filhos?

Transcrevemos abaixo uma mensagem importante enviada pela Campanha Paz no Campo:

Apelo ao Supremo Tribunal Federal

sobre a Revolução indigenista

Dia 27 de agosto o Supremo Tribunal Federal vai julgar a ação civil pública, impetrada pelo Governo do Estado de Roraima contra a demarcação continua das terras da Reserva Indígena Raposa Serra do Sol. Da maneira como está sendo conduzida essa demarcação e a “desintrusão” dos não índios tem sido arbitrária, ilegal e inconstitucional.

Se você já está devidamente informado sobre o assunto, CLIQUE AQUI para assinar o Apelo
(http://www.fundadores.org.br/stf.asp)

Não é mais possível aceitar:

● a espetaculosa ação da Policia Federal, com seus agentes invadindo fazendas sem mandato judicial e declarando agir por ordem do Presidente da República. Já estamos num regime totalitário?;

● a prometida concentração de militantes do PT na porta do STF, com a expressa intenção de pressionar;

● o acampamento em Brasília que farão índios, dirigidos pelo CIMI (Conselho Indigenista Missionário), entidade ligada à CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), apoiados pelos movimentos políticos dito sociais como sem-terras do MST e congêneres, sem teto, quilombolas e outros , entre os dias 24 e 27 de agosto próximos, declaradamente para pressionar o STF;

● a truculenta ameaça dos índios de resistirem ao julgamento do Supremo Tribunal Federal, se a decisão lhes for desfavorável, feita pelo Cacique Edson Alves Macuxi: “Se o Supremo decidir contra os índios, vamos reunir cinco mil guerreiros e fazer a desocupação de nossa terra na marra”.

● a presença, como pressão, de ativistas dos Direitos Humanos da ONU, monitorando a esperada decisão do Supremo e suas conseqüências e preparando relatório a ser apreciado pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU em dezembro próximo;

● na previsão de uma decisão desfavorável, a pressa com que a FUNAI (Fundação Nacional do Índio) editou seis Portarias que têm por objeto demarcar terras pretensamente indígenas no Mato Grosso do Sul, abrangendo 26 Municípios em uma área próxima a 12 milhões de hectares, fazendo pairar sobre a região sul do Estado, criando enorme insegurança jurídica nessas áreas que fazem fronteira com o Paraguai;

● a insidiosa proposta do Ministro chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Paulo Vannuchi, aos assustados produtores de “diálogo, diálogo, diálogo e mais diálogo” quando se sabe que órgãos do governo são mestre no uso da dialética para iludir seus opositores e conduzir por etapas seu planos de coletivização do País. Desobedecem ordens judiciais e agem por vias administrativas, recorrendo a decretos, portarias e outras medidas, à revelia da Constituição, do Poder Judiciário e do Legislativo. Tanto quanto possível no maior silêncio para não despertar reações contrárias;

A grave ameaça da “Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas” da ONU

O Brasil já assinou a “Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas”, da ONU, dependendo apenas de sua aprovação pelo Congresso Nacional. Ela concede aos povos indígenas autonomia política e administrativa, impedindo que não-índios e até mesmo as Forças Armadas possam entrar em seu território. Uma distração de nossos legisladores pode levar qualquer resistência a ser infrutífera.

Quais são os privilégios constitucionais dos indígenas?

O Supremo já decidiu em última instância e por unanimidade que: “As regras definidoras dos domínios dos incisos I e XI (as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios) do artigo 20 da Constituição Federal não albergam terras que em passado remoto, foram ocupadas por indígenas”. (Acórdão RE Nº 219.983-3 DE 9-12-98)

A questão portando já está resolvida. Apesar disso, a FUNAI, órgão do Ministério da Justiça, cada vez que deseja estabelecer mais uma reserva ou apoderar-se de grandes propriedades, encarrega um de seus antropólogos de fazer “um estudo”, que ela intitula de “científico”. Desde o início se sabe que o estudo dirá que toda terra era dos índios, que estes foram expulsos e que se deve devolvê-la o quanto antes. A terra é então demarcada e os índios manipulados pelo CIMI, logo invadem, sem saber que estão condenados, por esses religiosos a viverem na barbárie e sem conhecer os rumos benditos da Civilização Cristã que nossos antepassados nos legaram.

Vamos fazer um apelo

Vamos apelar aos Ministros do Supremo para que não deixem essa subversão continuar. Submetidas ao mesmo processo de formação, ontem foi a da “Nação Yanomani, hoje, da Raposa Serra do Sol, amanhã, da “Nação Guarani”, no Mato Grosso do Sul, depois, do Oeste Catarinense, num processo sem fim.

Se deseja mais informações, clique no link abaixo:
http://www.fundadores.org.br/paznocampo/acao/210808/

Clique no link abaixo para assinar seu apelo
http://www.fundadores.org.br/stf.asp

Se necessário copie e cole a URL no seu browser

sábado, 23 de agosto de 2008

Requerimento de deputado solicita ao Ministério da Saúde informações sobre a campanha de vacinação

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO 3321 , DE 2008
(Do Sr. Miguel Martini)


Solicita informações ao Sr. Ministro de Estado da Saúde sobre campanha de vacinação.

Senhor Presidente:

Com fundamento no art. 50, § 2°, da Constituição Federal, e nos arts. 115 e 116 do Regimento Interno e ouvida a Mesa, requer sejam solicitadas as seguintes informações ao Sr. Ministro da Saúde:

1. O número de ocorrências de rubéola nos últimos anos;

2. Quanto custou a campanha de vacinação?;

3. Qual é a previsão de cobertura da campanha?;

4. Qual é o motivo de algumas regiões terem público-alvo e idades diferentes de outras regiões?;
5. Qual é a procedência e nome dos laboratórios que forneram as vacinas?;

6. Se o objetivo e realmente é eliminar a rubéola erradicar a doença, então por que vacinar quem já foi vacinado?;

7. Se foi realizado algum exame para detectar a presença do hormônio gonadotrofina coriônica? ;

8. Enviar a listagem dos contratos celebrados entre o laboratório vencedor e o Ministério da Saúde, indicando os respectivos valores, objeto e localização.

JUSTIFICAÇÃO

As informações que ora requeremos são de fundamental importância para o desempenho de nossas atribuições constitucionais de acompanhamento das ações do Poder Executivo.

Na Argentina foi confirmada a presença do hormônio esterelizante nas vacinas contra rubéola.

Na Argentina, a Faculdade de Farmácia e Bioquímica da Universidade de Buenos Aires confirmou a presença do hormônio gonadotrofina coriônica em vacinas contra rubéola distribuídas pelo Ministério da Saúde daquele país:
http://www.diario7.com.ar/nota_completa.php?id=1536

A nota diz que a vacina, por isso, seria esterilizante. Na verdade, ela não impede que a mulher conceba, mas o desenvolvimento do corpo lúteo, de maneira a impedir a implantação do ser humano concebido no útero da mãe.

Urge a necessidade de apurar sobre a vacinação feita no Brasil. O mínimo é exigir que tais testes sejam feitos no Brasil, por instituições de pesquisa idôneas, nas vacinas distribuidas no Brasil.
Por causa de somente 17 casos de rubéola em bebês em gestação por ano, o Ministério da Saúde quer a vacinação de 70 milhões de brasileiros, mesmo em quem já teve a doença e em que já foi vacinado.

Em 2004, numa campanha estatal de vacinação em massa contra a pólio na Nigéria, um cientista constatou agentes esterilizantes nas vacinas.
[http://www.lifesitenews.com/ldn/2004/mar/04031101.html]

Em 1995, o Supremo Tribunal Federal das Filipinas deteve uma campanha de vacinação em massa contra o tétano. A campanha, apoiada pelo UNICEF, envolvia vacinas contaminadas com o B-hCG, um hormônio que esteriliza e causa abortos espontâneos em mulheres vacinadas.
Fonte: http://www.lifesitenews.com/ldn/2002/oct/021030a.html

Os exemplos da Nigéria, Filipinas e Argentina mostram que vacinas contaminadas com agentes esterilizantes podem fazer parte de "inocentes" campanhas de vacinação em massa contra determinadas doenças como a rubéola. Essas vacinas são administradas sem que os vacinados tenham consciência do que lhes foi injetado. Esse fato ocorre principalmente em países do Terceiro Mundo onde a popularidade e a ampla aceitação de vacinas anti-doenças facilitam a introdução de agentes anti-fertilidade nas vacinas. Assim, campanhas de vacinação se tornam verdadeiras campanhas de controle populacional.

Então, o que está por trás de sua suposta preocupação com o risco de alguns poucos bebês pegarem rubéola? Embora o Brasil tenha uma população enorme de quase 200 milhões de habitantes, em 2007 foram registrados apenas 17 casos de defeitos congênitos em todo o Brasil provocados pela rubéola. http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/nota_rubeola140708.pdf

Esse número é muito inferior ao número de casos registrados na Inglaterra, que tem uma população muito menor do que a do Brasil. Em comparação com o Brasil, que tem 17 casos por ano, a Inglaterra tem 43. http://www.patient.co.uk/showdoc/40024887/

Além disso, os casos de rubéola — que não representam perigo de saúde pública — caíram de 30 mil em 1997 para 326 em 2005. [http://www.cives.ufrj.br/informacao/rubeola/rubeola-iv.html]

A iniciativa estatal tem a meta de vacinar 70 milhões de brasileiros e abrangerá os estados do Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte, além de toda população indígena que vive em aldeias. Nenhum brasileiro das áreas selecionadas terá direito ou a opção de isentar-se, a não ser os portadores com problemas imunológicas em gestantes.
Por essa razão, apresento o requerimento para sabermos o verdadeiro alcance da campanha de vacinação.

Sala das Sessões, 20 em de agosto de 2008.

Deputado Miguel Martini
PHS - MG

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Católicos a favor do aborto não devem comungar, precisa Prefeito da Assinatura Apostólica

VATICANO, 19 Ago. 08 / 06:10 am (ACI).- O Prefeito do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica da Santa Sé, Arcebispo Raymond L. Burke, precisou que os católicos, especialmente os políticos que publicamente defendem o aborto não devem comungar; e se referiu também à responsabilidade de caridade que têm os ministros da comunhão de negar-lhes a mesma, se a solicitarem, "até que tenham reformado a própria vida".

Em uma entrevista concedida à revista Radici Cristianize (Raízes Cristãs), Dom Burke, quem fora até recentemente Arcebispo de Saint Louis (Estados Unidos), explicou que os católicos não têm o direito de receber a Eucaristia.

"Quem pode reivindicar um direito a receber o Corpo de Cristo? Tudo é um ato sem medida do amor de Deus. Nosso Senhor se faz Ele mesmo disponível em seu Corpo e em seu Sangue mas não podemos dizer jamais que temos o direito de recebê-lo na Santa Comunhão. Cada vez que nos aproximamos dele, devemos fazê-lo com uma profunda consciência de nossa indignidade", explicou o Prefeito.

Depois de comentar que entre os fiéis se vêem às vezes atitudes de irreverência ao receber a Comunhão, o Arcebispo destacou que "receber indignamente o Corpo e o Sangue de Cristo é um sacrilégio. Se o fizer deliberadamente em pecado mortal é um sacrilégio".

"Se tivermos um pecado mortal na consciência, devemos primeiro nos confessar desse pecado e receber a absolvição, e só depois nos aproximar do Sacramento Eucarístico", ressaltou.

Seguidamente pôs como exemplo deste sacrilégio o caso de qualquer "funcionário público que com conhecimento e consentimento sustenta ações que estão contra a lei moral Divina e Eterna. Por exemplo, apoiar publicamente o aborto procurado, que comporta a supressão de vidas humanas inocentes e indefesas. Uma pessoa que comete pecado desta maneira deve ser admoestada publicamente de modo que não receba a Comunhão até que não tenha reformado a própria vida".

"Se uma pessoa que foi admoestada persiste em um pecado mortal público e se aproxima de receber a Comunhão, o ministro da Eucaristia tem a obrigação de negar-lhe a mesma, por que? Sobre tudo pela salvação da própria pessoa, lhe impedindo de realizar um sacrilégio", adicionou.

O Prelado vaticano indicou logo que negar a Comunhão nestes casos impede que se gere o escândalo; "em primeiro lugar, um escândalo referente a nossa disposição para receber a Santa Comunhão".

Quer dizer, disse, "deve-se evitar que a gente seja induzida a pensar que se pode estar em estado de pecado mortal e aproximar-se da Eucaristia. Em segundo lugar, poderia existir outra forma de escândalo, consistente em levar às pessoas a pensar que o ato público que esta pessoa está fazendo, que até agora todos acreditavam que era um pecado sério, não o é tanto se a Igreja lhe permite receber a Comunhão".

"Se tivermos uma figura pública que aberta e deliberadamente sustenta os direitos abortistas e que recebe a Eucaristia, o que terminará pensando a gente comum? Pode chegar a acreditar que é correto até certo ponto suprimir uma vida inocente no seio materno", advertiu.

O Prefeito da Assinatura Apostólica disse também que quando um bispo ou autoridade eclesiástica impede que um abortista receba a comunhão "não tem nenhuma intenção de interferir na vida pública mas no estado espiritual do político ou do funcionário público que, se for católico, deve seguir a lei divina também na esfera pública"

"Portanto, é simplesmente ridículo e errado tratar de silenciar a um pastor acusando-o de interferir em política para que não possa fazer o bem à alma de um membro de sua grei", disse o Prelado vaticano.

Depois de afirmar que é "simplesmente errôneo" pensar que a fé deve reduzir-se ao privado abandonando o âmbito público, o Arcebispo alentou a "dar testemunho de nossa fé não só no privado dos nossos lares mas também em nossa vida pública com outros para dar um forte testemunho de Cristo".

sábado, 16 de agosto de 2008

Vacinação em massa no Brasil levanta suspeitas de programa velado de esterilização

Matthew Cullinan Hoffman

LifeSiteNews.com, 14 de agosto de 2008 — O início de um programa compulsório de vacinação em massa no Brasil está levantando suspeitas entre ativistas pró-vida internacionais, que notam que o programa é semelhante a outros em anos recentes que incluíam um agente esterilizante oculto nas vacinas.

A campanha, que começou na semana passada pelo Ministro da Saúde pró-aborto do Brasil, José Gomes Temporão, afirma que sua meta é aniquilar a rubéola na nação sul-americana.

Temporão, que tem gasto energia considerável para legalizar o aborto, afirma que está preocupado com o fato de que 17 crianças brasileiras anualmente sofrem defeitos congênitos da doença, numa nação de mais de 180 milhões de pessoas. A rubéola normalmente é pouco mais do que um incômodo para os que a contraem, com sintomas que desaparecem em questão de dias ou semanas.

Embora o número de crianças afetadas pela Síndrome Congênita da Rubéola (SCR) seja per capita menos do que o número de crianças atingidas na Inglaterra e na Austrália na década de 1990, Temporão está liderando um programa compulsório para vacinar 70 milhões de brasileiros, o que tornaria tal vacinação a maior da história.

Adolfo Castañeda, de Vida Humana Internacional, observa que apenas dois anos atrás, pesquisadores constataram que a vacina da rubéola usada numa campanha semelhante na Argentina estava contaminada com o hormônio Gonadotropina Coriônica Humana (HCG), um hormônio da gravidez que é necessário para que um zigoto que acabou de ser concebido se implante na parede uterina depois da concepção.

Quando recebe o HCG numa vacina, o corpo o percebe como um intruso e cria anticorpos que lutam contra a presença do hormônio no corpo. A reação imunológica do corpo se volta contra a gravidez, provocando abortos quando ocorre a concepção.

"Em 2006, houve na Argentina uma campanha semelhante ao programa atual do Brasil", Castañeda escreveu num recente boletim de VHI. "Constatou-se a presença do HCG em várias amostras da vacina usada contra a rubéola. A suspeita que ocasionou a investigação foi iniciada pelo fato de que havia muito poucos casos da doença na Argentina. Esses casos não mereciam uma campanha de grande escala".

Castañeda também nota que a faixa etária das mulheres alvos da campanha é a mesma ou semelhante a outros programas que, conforme foi comprovado, incluíam agentes esterilizantes nas vacinas.

"A idade das pessoas que serão vacinadas é 12 a 49 anos para as mulheres (idade reprodutiva), e entre 12 e 39 anos para os homens", escreveu ele. "As idades para as mulheres são as mesmas idades para aquelas que receberam as vacinas na Nicarágua, onde incluíam um hormônio que esteriliza a mulher que o recebe, e semelhante à idade daquelas que receberam outro hormônio esterilizante nas Filipinas".

Aliás, conforme observa o governo australiano em sua revista, Communicable Diseases Intelligence, crianças pequenas são o principal condutor da doença. Portanto, programas de elevada eficácia nos EUA e Austrália fazem esse grupo de alvo (clique aqui). Contudo, o governo brasileiro está ignorando as crianças e está fazendo de alvo as mulheres em idade reprodutiva.

O ativista pró-vida brasileiro Julio Severo, que está escondido do governo por sua recusa de participar de programas compulsórios de vacinação, observa que, estranhamente, até mesmo aqueles que já receberam a vacina, ou que já tiveram rubéola (assim garantindo imunidade) serão forçados pelo governo a receber a vacina durante a campanha atual.

"Se o objetivo da campanha é realmente eliminar a rubéola, então por que vacinar quem já foi vacinado?", pergunta ele em seu blog, Last Days Watchman. "Por que obrigar a vacinação de quem já teve a doença? É fato mais que comprovado que a pessoa que já teve rubéola nunca mais a terá."

Severo diz que a campanha está buscando achar pessoas onde quer que se reúnam ou viajem, e não há opção, a não ser receber a vacina. Aliás, ele observa, o governo, num caso amplamente divulgado pela mídia, já tomou medidas criminais contra uma mulher porque seus filhos não receberam algumas das vacinas obrigatórias. Ela perdeu a guarda dos filhos, e os colegas de trabalho dela que sabiam da situação e não a denunciaram foram condenados pela justiça. O caso dela foi mostrado na TV como exemplo para os que poderiam querer resistir à campanha do governo para vaciná-los a força.

Ele também aponta que as mesmas agências internacionais que estão por trás da atual vacinação no Brasil estão envolvidas na pesquisa de vacinas esterilizantes há décadas, e avisa que não dá para se confiar nesses mesmos grupos, que são dedicados ao aborto e controle populacional.

"Nas campanhas de vacinação em massa na Argentina, Nigéria, Filipinas e outros países, o UNICEF mostrou que sabe aliar as piores intenções com as aparências mais angelicais", escreve Severo. "No Brasil, temos o compromisso de Temporão de que a campanha de vacinação em massa é apenas para proteger bebês e ajudar as famílias".

Links relacionados:

O que está por trás da campanha "Brasil Livre da Rubéola"?

What is behind the campaign "Brazil Free of Rubella"?

HLI Report on Sterilizing Vaccines

Related LifeSiteNews Coverage:

UNICEF Nigerian Polio Vaccine Contaminated with Sterilizing Agents Scientist Finds
http://www.lifesitenews.com/ldn/2004/mar/04031101.html

NEW WORLD HEALTH ORGANIZATION CHIEF INVOLVED IN POPULATION CONTROL VACCINE SCANDAL
http://www.lifesitenews.com/ldn/2003/jan/03013003.html

UNICEF's Other Agendas Popular Children's Aid Agency at Odds With Conservative Religious Groups for Embracing Politically Correct U.N. Viewpoints
http://www.lifesitenews.com/ldn/2002/oct/021030a.html

Fonte: LifeSiteNews

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

A glória da Assunção

A festa da Assunção de Nossa Senhora, que se comemora no dia 15 deste mês, é a celebração do triunfo da Mãe de Deus

Plinio Corrêa de Oliveira

“Os antigos, quando falavam da festa da Assunção, diziam que era a festividade de Nossa Senhora da Glória. Eles entendiam bem que a Assunção não é apenas o fato físico de Nossa Senhora sair desta Terra –– tendo sido ressuscitada por virtude de seu Divino Filho –– e ir para o Céu. Mas é a glorificação da Mãe de Deus.

Depois de ter passado por toda espécie de sofrimentos, angústias, dilacerações e humilhações, Ela é glorificada por Nosso Senhor aos olhos dos homens, por meio da Assunção. Privilégio único na História, pelo qual uma mera criatura é levada em corpo e alma pelos anjos ao Céu.

Ela, que possuía uma alma santíssima, uma dignidade, uma majestade, e ao mesmo tempo uma afabilidade inexprimíveis, naturalmente deixou que transparecesse nesse momento toda santidade em sua fisionomia.

Também nesse momento transpareceu uma efusão de ternura, de misericórdia e de bondade suprema d´Ela, como manifestam todas as mães que se despedem dos filhos. Com a segurança para todos de que Ela, não estando mais presente na Terra, começava sua grande missão do alto do Céu.

Depois da Assunção, sua glória se manifestou cada vez mais. Como bem observa São Luís Grignion de Montfort, não existe uma igreja na Terra onde não haja um altar dedicado a Nossa Senhora, exceção feita hoje a certas igrejas modernosas, que quase não são mais igrejas; não há uma alma que se tenha salvo, sem ter sido devota de Nossa Senhora; não há uma graça que os homens tenham recebido, que não foi obtida por Ela.

Assim, sua glória vai crescendo até o fim dos séculos, com o dia do Juízo Final. Todos os homens serão julgados; portanto, Ela também. Mas, como Ela não está sujeita a nenhuma dívida, não cometeu nenhuma falta, no Juízo Final haverá uma suprema glorificação da Santa Mãe de Deus”.

___________________________________________________________

(Excertos de conferência de Plinio Corrêa de Oliveira, pronunciada em 13-8-1965)

(Fonte: Revista Catolicismo, Agosto, 2008)

domingo, 10 de agosto de 2008

O Brasil rumo à ditadura homossexual

Luiz Sérgio Solimeo

Um projeto de lei, já aprovado na Camara dos Deputados do Brasil e que se encontra em discussão no Senado, nos dá uma idéia do tipo de ditadura que o Movimento Homossexual pretende impor ao mundo cristão.

Se esse projeto se transformar em lei ele punirá, com pena de prisão, todo aquele que criticar a prática ou a ideologia homossexual. Isto daria grande força para o movimento homossexual pelo mundo afora, reforçando o mesmo nos diversos países.

Ao mesmo tempo, tal projeto desmascara os verdadeiros objetivos do movimento homossexual, o que é de suma importância para todos aqueles que, por toda a parte, amam a liberdade.

Perseguição religiosa

O bispo de Dourados, no Estado de Mato Grosso do Sul, Dom Redovino Rizzardo, escrevendo sobre esse projeto de lei advertiu:

"O Senado Federal está apreciando o Projeto de Lei 122/2006, destinado a proteger a quem opta por atitudes e práticas homossexuais. ... Se aprovado, o projeto criará situações constrangedoras para a Igreja Católica que, em seu proceder, procura se pautar pelo Evangelho. Assim, um sacerdote que, em sua homilia, condenar o homossexualismo, poderá ser julgado por 'ação constrangedora de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica'. A decisão do reitor de não admitir no seminário um candidato homossexual poderá lhe acarretar de três a cinco anos de reclusão."[1]

Homossexualismo não é fonte de direitos

O Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz − que se tem destacado no combate ao aborto e ao homossexualismo − publicou significativo artigo contra o projeto de lei, inserindo-o numa perspectiva mais ampla: a sistemática ofensiva do governo do atual presidente socialista do Brasil − Luís Inácio Lula da Silva − contra a vida e contra a família, em oposição frontal a princípios fundamentais da moral católica.

Em seu artigo, sob o título O governo Lula e o combate à castidade, Pe. Lodi estabelece o nexo entre o movimento abortista e o movimento homossexual:
"No governo Lula, a causa pró-aborto — que ataca diretamente a vida humana — anda de mãos dadas com a causa pró-homossexualismo — que ataca frontalmente a virtude da castidade, sobre a qual se funda a família. Desde o início de 2003, o governo vem fazendo todo o possível, seja internamente, seja perante a comunidade internacional (ONU e OEA), para glorificar o homossexualismo e tratar como criminosos ("homofóbicos") os que se opõem à conduta homossexual." [2]

Depois de fazer um elenco cronológico de todas as medidas do Governo Lula no sentido de favorecer o homossexualismo, o Pe. Lodi da Cruz analisa o atual projeto em discussão no Senado, o qual transformará o homossexualismo numa fonte de privilégio:

"Que significa isso? Que além dos direitos fundamentais garantidos pela Constituição Federal a todas as pessoas, os praticantes do homossexualismo terão direitos em virtude do homossexualismo por eles praticado. O projeto pretende dar aos homossexuais direitos, não na qualidade de pessoas, mas na qualidade de homossexuais. Ora, o homossexualismo (entendido como prática da conjunção carnal entre pessoas do mesmo sexo) é um vício contra a natureza, que não pode acrescentar direito algum a alguém."[3]

O vício transformado em fonte de mérito

Por seu lado, a advogada Maria das Dores Dolly Guimarães pondera que, de acordo com o projeto, "o homossexualismo deixará de ser um vício para ser um mérito. E quem ousar criticar tal conduta será tratado como criminoso." [4]

"Os primeiros a sofrerem perseguição serão os cristãos", enfatiza a advogada, que é presidente da Federação Paulista dos Movimentos em Defesa da Vida.
Ela exemplifica com alguns artigos do projeto de lei:

"A proposta pretende punir com 2 a 5 anos de reclusão aquele que ousar proibir ou impedir a prática pública de um ato obsceno ('manifestação de afetividade') por homossexuais (art. n.º 7)". Na mesma pena incorrerá a dona-de-casa que dispensar a babá que cuida de suas crianças, após descobrir que ela é lésbica (art. n.º 4).

"A conduta de um sacerdote que, em uma homilia, condenar o homossexualismo poderá ser enquadrada no artigo n.º 8: 'ação [...] constrangedora [...] de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica'", acrescenta, acentuando que "o reitor de um seminário que não admitir o ingresso de um aluno homossexual poderá ser condenado a 3 a 5 anos de reclusão (art. n.º 5)."[5]

"Lei da Mordaça Gay"

Esse projeto de lei está sendo conhecido no Brasil como "Lei da Mordaça Gay", uma vez que, caso aprovado, tornará ilegal qualquer condenação ou crítica que se faça à prática homossexual.

Esse é justamente o tílulo do estudo do advogado Paulo Medeiros Krause: A lei da mordaça gay, os superdireitos gays, inconstitucionalidade e totalitarismo[6], no qual afirma:
"O projeto é flagrantemente inconstitucional e significa a implantação do totalitarismo e do terrorismo ideológico de Estado, com manifesta violação dos direitos à igualdade, à livre manifestação do pensamento, à inviolabilidade da liberdade de consciência e de crença, à não-discriminação por motivos de crença religiosa, convicção filosófica e política, e ao devido processo legal material ou substantivo (art. 5.º, caput, IV, VI, VIII, LIV, da Constituição)."[7]

Em outro artigo sobre o mesmo tema, o Dr. Krause mostra o aspecto ideológico marxista subjacente ao projeto em questão:

"O que está por trás realmente do projeto de lei de homofobia é a tentativa de impor a todos o dogma da moralidade ou naturalidade do homossexualismo, que não é científico, mas de origem ideológica, marxista, tornando-se penalmente punível a contestação a essa pretensa verdade. Nada mais truculento. Nada mais inadmissível. Trata-se de evidente policiamento ideológico. .... Por certo, a lei não poderia obrigar quem quer que fosse a aceitar o dogma da infalibilidade papal. Todavia, almeja-se impor aos brasileiros o dogma da infalibilidade de Erich Fromm e Herbert Marcuse."[8]

Homossexualidade não é "gênero", é conduta

O Prof. Uziel Santana, da Universidade Federal do Sergipe, explica de maneira simples e categórica o porque a "Lei da Mordaça Gay" é inconstitucional:
"Por que o Projeto de Lei 122/2006 é inconstitucional? É inconstitucional porque a Constituição Federal estabelece, no art. 5º, como direito e garantia fundamental, que, primeiramente, "homens" e "mulheres" são iguais em direitos e obrigações, de modo que a Constituição não reconhece um terceiro gênero: o homossexual. E, se assim o é, como um projeto de lei ordinária pode tentar estabelecer super-direitos e a impossibilidade absoluta de crítica a um grupo de pessoas que, enquanto homossexuais, nem reconhecidos são pela Constituição? Para a Magna Carta, queiram eles ou não, estes são homens ou mulheres."[9]

Implantação de um regime policial

Podemos concluir esta resenha sobre o perigo que corre o Brasil de se transformar na primeira Ditadura Homossexual do mundo, com as seguintes considerações do já citado bispo de Dourados, Dom Revidio Rizzato:

"Pelo que tudo indica, a partir da vigência do decreto de lei, além dos direitos fundamentais garantidos pela Constituição Federal a todos os cidadãos brasileiros, os homossexuais terão privilégios e benesses que derivam de sua opção sexual. Em contrapartida, todos aqueles que não se conformam com comportamentos homossexuais, deverão silenciar ou preparar-se para ocupar uma cela em algum presídio do país."[10]

Notas:
[1] Dom Redovino Rizzardo, cs, Quem são os discriminados? "Diário M.S.", Quinta-feira, 03 de Julho de 2008, at http://www.diarioms.com.br/leitura.php?can_id=15&id=77078#
[2] Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz, O governo Lula e o combate à castidade at http://www.providaanapolis.org.br/govlucas.htm
[3] Lodi da Cruz, Art. cit.
[4] http://dihitt.com.br/noticia/lei-da-homofobia-no-senado-para-aprovacao-polemica/quem_votou?r=
[5] http://dihitt.com.br/noticia/lei-da-homofobia-no-senado-para-aprovacao-polemica/quem_votou?r=
[6] Paulo Medeiros Krause: A lei da mordaça gay, os superdireitos gays, inconstitucionalidade e totalitarismo at http://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=OPINIAO&id=opi0272
[7] Krause: A lei da mordaça gay.
[8] Paul Medeiros Krause, A inconstitucionalidade do projeto de lei da homofobia (PLC nº 122/2006) e o estado totalitário marxista, at http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=10468.
[9] Paulo Medeiros Krause: A lei da mordaça gay, os superdireitos gays, inconstitucionalidade e totalitarismo at http://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=OPINIAO&id=opi0272
[10] Krause: A lei da mordaça gay.
[11] Paul Medeiros Krause, A inconstitucionalidade do projeto de lei da homofobia (PLC nº 122/2006) e o estado totalitário marxista, at http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=10468.

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