Fonte: Verde: Cor nova do comunismo
O Prof. José Carlos de  Almeida Azevedo, 76, é doutor em física pelo MIT (Instituto de Tecnologia de  Massachusetts, EUA), ex-reitor da UnB (Universidade de Brasília) publicou  clarividente matéria no "Jornal da  Ciência" e reproduzida na "Folha de  S.Paulo" de 16 de abril de 2009.
   Nela desmente com impressionante aparato documental um dos maiores bluffs do  terrorismo ecologista: que o gás carbónico (CO2) aquece perigosamente a Terra.
 “O artigo de Myanna Lahsen (Tendências/Debates, 3/4), em que pretendeu criticar  dois artigos que escrevi nesta página, me fez lembrar duas pessoas. O  comediante Groucho Marx disse: “Hoje, ciência é o nome do jogo, e, se você  conseguir enganar, você está dentro”.
 “O filósofo Mario Bunge, no estudo In Praise to Intolerance to Charlatanism  in Academia (Louvando a Intolerância ao Charlatanismo na Academia, Anais da New  York Academy of Sciences), critica os que falam de ciência e dela nada  entendem. Bunge disse que Feyerabend “tem merecido atenção porque,  erradamente, admitiram que ele conhece algo de física. Mas, de fato, a sua  ignorância desse assunto, o único que procurou entender, era abismal”.  Lahsen entende menos de física que Feyerabend.
“Levianamente, ela afirma que tenho “entendimento errado” do que é o IPCC e que  me baseio em um relatório de 23 cientistas, “um número muito pequeno se  comparado aos milhares de cientistas (...) do IPCC”, o que é falso. 
 “Para Lahsen, a validade científica depende de votação, apesar de a  frase de Galileu ter mais de 400 anos: “Em questões de ciência, a autoridade de  mil não vale o humilde raciocínio de um só indivíduo”. O que fazem esses  “milhares de cientistas” que frigiram 50 bilhões de dólares para provar a  influência do CO2 no clima e nada conseguiram?
“Algum livro de física de nível universitário menciona esse efeito estufa?  Salvo engano, só há um, o Thermal Physics, de Kittel (edição de  1990), que, em quatro linhas, atribui o efeito ao vapor d’água. O que os  ecoterroristas chamam de efeito estufa nada tem a ver com o que ocorre numa  estufa para plantas ou em um automóvel com os vidros fechados e exposto ao sol.
 “Há prova de que o CO2 nada tem a ver com o clima? Há uma pletora. O  artigo de Jan Veizer, entre outros, prova, numa perspectiva de 4 bilhões de  anos do ciclo do carbono, que o fator preponderante não é o CO2, é a  radiação cósmica.
 “E há prova inequívoca, a feita com o gelo retirado em Vostok, que mostra que a  temperatura sempre aumenta antes de o nível do CO2 aumentar; não ocorre o  oposto, como quer a sábia danesa, que não distingue causa de efeito nem sabe  que há mais coisas entre o céu e a Terra além do CO2.
 “O Danish National Space Center corresponde ao Inpe (Instituto  Nacional de Pesquisas Espaciais), onde Lahsen se encontra. Lá, os  dinamarqueses E. Friis-Christensen, K. Lassen e H. Svensmark provaram que a  radiação cósmica cria múons que chegam às nuvens baixas da Terra e formam os  núcleos de condensação que definem o clima e o tempo.
“São o Sol e a radiação cósmica que os definem. Mas a pseudocientista  Lahsen discorda, diz que é o CO2, o que me leva a lhe sugerir que volte à  Dinamarca e lá exiba a sua sabedoria. Mas o que faz uma antropóloga em um  instituto de estudos espaciais? Conversa com seres extraterrestres?
 “R. Lindzen, do MIT, disse que adeptos do IPCC agem como a juventude  nazista. Myanna Lahsen segue a cartilha da juventude fascista, de Mussolini:  “Credere, obbedire, combattere”. Crer, obedecer, combater. É o que cabe aos  pobres em espírito”.







